Ainda Salomé

Devo confessar a minha paixão assolapada por Aubrey Beardsley desde que se me deparei com a sua arte ao ler a edição ilustrada de Salomé de Oscar Wilde.

Dizia ele, que tão novo morreu, somente com 25 anos de idade, que tinha um só objectivo - o grotesco: "Se eu não sou grotesco, não sou nada". Admirável, no mínimo. Pergunto-me que cumes de grotesco ele teria atingido se a tuberculose não lhe tivesse ceifado a vida.

Influência magna nos artistas da época, Beardsley em 6 anos de actividade artística conseguiu mais do que muitos de nós em muitos mais anos. Faço-te aqui uma vénia, grotesco e fascinante Aubrey.

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