A mágoa

Barco de quilha rota, a desnorte de um encalhamento num escolho sem escolha, sem vontade própria.

À espera da fenomenal vaga que a lave, que a leve, para longe do seu peso fantasmal. E a vaga vem, e a vaga vai. Vem e vai. Vem. Vai.

E a preia-mar invernosa mostra-lhe o caminho rumo ao campo das estrelas. E a praia, à beira-mar, vai-se limpando e alindando rumo a um verão invencível.

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