Odor a bolor

Hoje choveu todo o dia. Em pleno Julho. E eu sonhei com a mesma pessoa pela segunda noite consecutiva.

Não daqueles sonhos de romance. Não. Oxalá fosse. O curioso é que, na primeira noite, essa pessoa trazia-me uma notícia que eu não gostei lá muito de ouvir. Já da segunda vez, a situação era já outra e o que eu queria que acontecesse, tinha-se concretizado. Pedindo desculpa pelas crípticas palavras, só não as escrevo para o encantamento não se romper. Porque espero que o que está para acontecer, aconteça mesmo.

O tempo, esse, não ata nem desata, como diz e muito bem o povo que tudo sabe. Esta chuva fora de época deixa-nos a nós todos peganhentos e abafados e às casas, com odor a bolor. A minha mãe disse que amanhã estaria sol. Acredito piamente no seu barómetro de mulher que já conheceu o milagre de dar à luz por quatro felizes vezes.

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