Laços Brancos

Ontem vi um filme onde o uso de um laço branco era um sinal de pureza e inocência. O curioso era que os que os usavam - as crianças - eram tudo menos puras e inocentes. De certa forma, este post é uma espécie de continuação imprevista de um outro logo abaixo a estas linhas.

Hoje, dei por mim a pesquisar sobre um dos meus personagens históricos favoritos: o Barão de Munchhausen. Sim, ele existiu mesmo, embora a sua reputação de mentiroso o preceda e o torne quase mítico e irreal, tais são as histórias mirabolantes que se fabricaram à volta da sua vida. Isto tudo levou-me a pensar e constatar que, inconscientemente, procuro me libertar e em parte compreender a minha situação actual, em que parte da minha vida está a ser vivida junto de pessoas impregnadas de falsidade. É a parte racional do meu cérebro a servir-se da zona instintiva para se situar. Ou, pelo menos, assim penso.

E penso também que prefiro as mentiras inócuas do amado Barão. Definitivamente.

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